Sem título

 O Flamengo adotou uma postura observadora e de monitoramento, porém, as carências evidentes no elenco não foram devidamente abordadas. No início deste ano, a venda de João Gomes deixou uma lacuna significativa no meio-campo do clube, resultando em dificuldades durante a má fase de Thiago Maia. Apenas com a entrada de Pulgar em campo, sob a orientação de Sampaoli, e a chegada de Allan, a situação defensiva no meio-campo rubro-negro foi amenizada.

Ainda assim, outras deficiências no elenco continuam a clamar por soluções. Durante esta janela de transferências, as negociações de Braz e Spindel se mostraram complicadas nas tentativas de contratar Wendel, Claudinho e De La Cruz, em disputas com Zenit e River Plate, respectivamente. Adicionalmente, esforços para fortalecer outras posições, principalmente no sistema defensivo, não resultaram em avanços significativos.

Atualmente, apesar da presença de cinco zagueiros, Sampaoli demonstrou não contar com Pablo e Rodrigo Caio. A falta de um lateral direito para competir com Wesley e a necessidade de mais um lateral esquerdo de qualidade adicionam mais desafios à formação do time.

Ao recordar as janelas de transferências europeias durante a gestão Landim, é perceptível que replicar o sucesso da notável janela de 2019 se tornou uma tarefa complexa. Naquele ano, o Flamengo conseguiu suprir as lacunas tanto no campo quanto na comissão técnica. Uma comparação das negociações realizadas por Braz e Spindel nas janelas de transferências de meio de ano durante a atual gestão destaca essa evolução:

- Janela do meio do ano de 2023: Luiz Araújo, Rossi e Allan, totalizando 17,2 milhões de euros.

- Janela do meio do ano de 2022: Varela, Cebolinha, Vidal, Pulgar, totalizando 16,3 milhões de euros.

- Janela do meio do ano de 2021: Kenedy, Andreas e David Luiz, envolvendo empréstimos e custo zero.

- Janela do meio do ano de 2020: Contratação de Isla, com custo zero.

- Janela do meio do ano de 2019: Gerson, Marí, Filipe Luís, Rafinha, totalizando 16,3 milhões de euros.

A gestão Landim enfrenta, portanto, o desafio de equilibrar investimentos significativos com resultados esportivos satisfatórios, a fim de consolidar o Flamengo como uma força dominante tanto nos campos quanto no mercado de transferências.

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