Às vésperas do grande confronto, Sampaoli vê-se confrontado por um dilema: a ausência iminente de David Luiz, peça central na defesa rubro-negra. Afligido por desconfortos persistentes no adutor da coxa esquerda, o zagueiro desempenhou meramente atividades reclusas na academia durante a última terça-feira, não reunindo as condições necessárias para encarar o Grêmio. Como resultado, o treinador argentino se vê compelido a confiar em uma dupla de zaga alternativa. Léo Pereira e Fabrício Bruno, incumbidos dessa árdua missão, tentarão replicar o desempenho que exibiram no confronto contra o São Paulo no fim de semana.
Contudo, a saga das contrariedades não se finda aí. A saga para encontrar um substituto para a posição de lateral-direito se desdobra em uma tarefa delicada. Wesley, titular incontestável nessa área, cumpre suspensão e só almeja um retorno triunfal ao time caso o Flamengo consiga concretizar sua aspiração a uma vaga na final. Portanto, Sampaoli se vê numa encruzilhada estratégica, obrigado a optar entre Varela, um nome experiente, porém que carece de um histórico robusto como técnico, ou Matheuzinho, que reemerge dos escombros de uma lesão séria na tíbia.
Contrapondo essa onda de incertezas, uma réstia de boas-novas emerge com a figura do volante chileno Erick Pulgar. Fontes do Grupo Globo relatam que Pulgar já se encontra imerso em sessões coletivas de treinamento, indicando um progresso consistente em direção ao retorno desejado pelo Flamengo. Apesar da ansiedade crescente, a inclusão do volante no embate contra o Grêmio permanece como uma incógnita de considerável envergadura.
O torcedor rubro-negro, por sua vez, vê-se diante de um dilema de emoções ambivalentes. O jogo de ida, desenrolado no solo gaúcho, testemunhou uma atuação estelar do Mengão, que forjou uma vantagem considerável frente ao Grêmio. As adversidades que o time de Renato Gaúcho precisa superar são formidáveis: realizar três tentos no Maracanã repleto de fervorosos torcedores cariocas, ou, de maneira alternativa, conquistar dois gols para provocar, ao menos, a decisão por pênaltis. Nesse contexto, o Rubro-Negro desfruta da posição privilegiada de administrar a vantagem acumulada, uma façanha que, se bem executada, selará seu passaporte para a tão cobiçada final da Copa do Brasil.
Em meio ao suspense e à expectativa, o palco está montado para uma noite de futebol memorável e repleta de emoções contraditórias. Enquanto o Maracanã prepara-se para receber os guerreiros em campo, os corações batem em uníssono, impulsionados pela vontade de testemunhar um desfecho que poderá ser eternamente imortalizado nos anais do esporte nacional.