Dorival Júnior chamou Pedro para uma conversa logo após a derrota para o Atlético-MG por 2 a 1, no Mineirão (MG), pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. Ainda em solo mineiro — já que no fim de semana o Flamengo enfrentaria o América-MG — o treinador teve um bate-papo com Pedro e prometeu lhe dar oportunidades, mas com uma condição primordial: que se entregasse defensivamente na marcação e na bola aérea defensiva.
O atacante argumentou que só havia tido uma sequência maior em 2020, com o técnico espanhol Domenèc Torrent, e se mostrou disposto a fazer o que fosse possível para se manter entre os titulares. Dorival, por sua vez, disse estar ciente de que faltava ritmo ao jogador, e garantiu que teria a paciência possível até que Pedro engrenasse. E o escalou já diante do Coelho.
Com ajudas de luxo de Gabigol, Arrascaeta e Everton Ribeiro, o camisa 21 não demorou muito para demonstrar suas credenciais e fixar sua posição entre os 11. De lá para cá foram 14 jogos, 12 gols e cinco assistências, atingindo seu melhor momento com a camisa do Flamengo a dois meses da Copa do Mundo. Sem o lesionado Bruno Henrique, o camisa 21 agarrou a chance e sonha alto.