" [...] informou que no intervalo da partida ainda em direção ao túnel que dá acesso ao vestiário ouviu diversos xingamentos e palavras ofensivas em especial gritos de macaco direcionados a ele; que naquele momento em razão do calor do jogo não conseguiu identificar o autor das palavras, entretanto, após a partida, buscou ter acesso às gravações realizadas no local, onde pôde confirmar aquilo que havia percebido. Perguntado em qual setor do estádio estavam os torcedores que proferiram os xingamentos e palavras ofensivas, o atleta informou que não sabe indicar o nome do setor, pois disputou poucas partidas naquele estádio e não tem familiaridade com a nomenclatura dos setores, entretanto pôde afirmar que os torcedores encontravam-se no setor localizado acima do túnel que dá acesso ao vestiário, onde encontravam-se torcedores identificados com a camisa do fluminense", diz um trecho do depoimento divulgado pelo "GE".
A conversa com Gabigol aconteceu por meio de videoconferência. Estiveram presentes na chamada André Valentim, procurador-geral do TJD-RJ, Rafael Fernandes Lira, auditor processante do inquérito, e os advogados do Fluminense.
Ao ser questionado sobre como se sentiu durante o episódio, o atacante relatou "indignação, revolta e muita tristeza" e pediu que o responsável pela ofensa seja punido.