Não foi, nem de longe, o que aconteceu. O Flamengo dominou o primeiro tempo do encontro e massacrou seu adversário perdendo várias oportunidades de gol. Mas, no futebol, tem um ditado verdadeiro. Que não faz, leva.
O Flamengo levou. Uma investida do Resende proporcionou ao time do interior o primeiro gol do encontro. Foi uma falha da zaga e, principalmente, do goleiro Diego Alves.
O time da Gávea viu, depois do intervalo, que tinha de melhorar muito para tentar alguma saída para evitar a derrota que estava sendo desenhada.
O técnico mexeu na equipe e trouxe de volta alguns ídolos que estavam na reserva. O time da Gávea melhorou, mas, de repente, outra falha da zaga e do goleiro Diego Alves, e Resende 2 a 0.
Aí apareceu a genialidade de Arrascaeta, e o Flamengo diminuiu o placar. O empate veio em um pênalti cobrado por Gabigol. 2 a 2 foi o placar final, com o Resende dando muito trabalho ao time da Gávea.
Em minha opinião, o Flamengo tem que melhorar muito e seu técnico precisa, de maneira urgente, tomar muito cuidado quando tenta fazer suas experiências durante uma competição oficial.
Quem tem o elenco que tem o Rubro-Negro carioca, dá a oportunidade ao seu comandante de escolher com calma quem vai ser escalado para os próximos compromissos, para evitar sustos como o de hoje.
Se Everton Ribeiro, por exemplo, joga melhor pelo lado direito do corredor, para que escalá-lo pelo lado esquerdo? Se Gabigol é um dos melhores comandantes de ataque do futebol brasileiro, para que mudar a posição dele? Se Arão é o principal nome do meio de campo rubro-negro, para que insistir em deixá-lo fora de um punhado de jogos importantes para a classificação do time da Gávea?
Estou fazendo as mesmas perguntas que a torcida certamente também quer saber. Não seria mais fácil escalar a equipe mais credenciada a conseguir a vitória sem grandes sacrifícios? Pelo menos é esta a minha opinião.