Em condições adversas, time não faz grande exibição contra o Madureira, mas dá ao treinador material de observação (para o bem e para o mal) de olho na Supercopa
Outro aspecto positivo da partida contra o Madureira foi o ensaio para o calor de Cuiabá, e em horário parecido (15h local, 16h no horário de Brasília). Em Conselheiro Galvão, o time ainda encarou um campo com grama alta e seca, que prende mais a bola.
E foi só, porque dentro de campo não houve muito o que comemorar. Paulo Sousa usou pela primeira vez o esquema mais tradicional, sem a presença da linha de três defensores. O time levou um gol rápido, em uma sequência de erros, e não fez um bom primeiro tempo. Em especial, Andreas Pereira, Isla e Marinho não renderam.
Arão, Everton e Bruno Henrique mudam o time
No segundo tempo, já com a entrada de jogadores se como Arão e Everton Ribeiro, a dinâmica do meio de campo funcionou melhor e a equipe foi mais criativa. O dois participaram do gol de empate. Vitinho cruzou, Arão desviou de cabeça e Everton marcou.
A virada, já com Bruno Henrique em campo, veio com um chute certeiro de Arão de fora da área em um rebote. Pedro poderia ter deixado a vitória mais elástica, mas falhou muito nas finalizações.
- Mais do que os gols e por ter esse impacto nos gols foi aquilo que eles (Arão e Everton) trouxeram à equipe. Aquilo que entenderam o que o jogo vinha pedindo para podermos criar oportunidades e conseguir concretizar para vencer o jogo. Fomos felizes nessas mudanças, mas qualquer jogador poderia... Pedro teve duas oportunidades no segundo tempo para além das que teve no primeiro tempo - disse Paulo Sousa.
Agora, depois de cinco jogos de preparação, observação e tentativa de aplicar seus conceitos, é concentração total na Supercopa. O Flamengo não terá Thiago Maia, que teve um corte profundo na perna, e avaliará Andreas Pereira, que deixou um campo contra o Madureira com um entorse no tornozelo.